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REGRESSO DE JOHNNY ENGLISH, O, 2011 (Johnny English Reborn)


Sinceramente não me lembro da última vez que me ri tanto com um filme como com este O Regresso de Johnny English. Não sei se foi tudo mérito do filme ou se foi uma predisposição criada pela minha companhia. No entanto, pela minha avaliação, a primeira hora do filme pode ser dividida em um riso por cada cinco minutos e uma gargalhada por cada (mais ou menos) oito, considerando que algumas piadas não são plásticas, mas rebuscadas.

Não haja dúvidas que Johnny English se vale de Atkinson e do seu humor físico, e apesar da previsibilidade do filme, não deixam de ser engraçadas as situações. No entanto a última parte do filme foi bastante morna. E uma das coisas que saltam mais à vista aqui é que Johnny está mais Johnny English e menos Mr. Bean. No entanto, ainda não se distância tanto para evitar comparações com o Inspector Jacques Closeau, embora já manifeste mais identidade.

Ri-me tanto que fiquei com dores na barriga, e quando me falam de filmes de comédia é disso que quero saber. O argumento não é complexo, é ultra-linear que nem chega a existir, pois pensaram primeiro nas cenas cómicas e depois colaram-nas com pastilha elástica para parecer concatenado, de tal maneira que ficou buracos e situações sem sentidos, mas… eu quero lá saber disso, que importa aqui o argumento?, tudo o que quis foi rir-me e ri-me.

trailer

O que destaco no filme é a presença de Daniel Kaluya, que tenho visto em séries inglesas e aprecio o trabalho e espero que tenha bastante mais sorte no grande ecrã, principalmente porque se ele não se eclipsa nas cenas com Atkinson só quer dizer uma coisa: é mesmo bom.

E também destaco uma das perseguições de automóvel mais patética que já vi em cinema, ou devia dizer de cadeira de rodas?

Johnny English é uma comédia e pêras, podes ver sem pensar duas vezes e sem pensar enquanto vês.

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